Ter uma casa de férias é, para muitos, um privilégio. É aquele lugar onde se desliga do trabalho, da rotina, do trânsito e dos horários. Mas, mesmo quando está vazia, a casa continua lá – e os riscos também. Roubo, infiltrações, danos por fenómenos naturais… tudo pode acontecer, especialmente quando ninguém está por perto.

A questão impõe-se: devo fazer um seguro para a casa de férias? A resposta parece óbvia, mas nem sempre é. Neste artigo explicamos porquê, o que está em causa e o que deve ter um bom seguro para habitação secundária em Portugal.

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O que é um seguro para uma casa de férias?

É um seguro multirriscos habitação que protege o imóvel e/ou o seu conteúdo contra vários riscos, mesmo que não seja a residência habitual. Referimo-nos a casas que, por norma, passam longos períodos desocupadas, o que as torna mais vulneráveis a certos riscos.

Este tipo de seguro cobre situações como:

  • Incêndio;
  • Danos por água;
  • Tempestades;
  • Roubo e vandalismo;
  • Responsabilidade civil;
  • Assistência 24h (dependendo da apólice).

Se a casa está fechada, porquê fazer um seguro?

É precisamente porque está fechada que deve estar protegida.

Quando não se vive numa casa, o tempo de reação perante um problema é maior. Uma fuga de água numa residência principal resolver-se-ia em horas, certo? Numa casa de férias pode demorar muito mais e provocar danos estruturais significativos, porque ninguém esteve lá para detetar o problema.

Outro exemplo: um curto-circuito ou uma descarga elétrica podem causar incêndios, mesmo em casas desocupadas. E o mesmo vale para tempestades, vendavais, ou árvores que caem sobre o telhado.

E ainda há os roubos. Casas que passam meses sem uso são alvos mais fáceis para intrusos. Portas forçadas, janelas partidas, objetos desaparecidos, … tudo isto tem custos.

Se investiste numa casa de férias, faz sentido protegê-la com um seguro que responde por ti quando não estás por perto.

É obrigatório ter seguro numa casa de férias?

Sim, em alguns casos o seguro é mesmo obrigatório.

A tua casa de férias encontra-se num prédio em propriedade horizontal (ou seja, num edifício com várias frações autónomas)? A lei portuguesa obriga a que tenhas, pelo menos, um seguro contra incêndios.

Este seguro obrigatório para casas de férias deve cobrir a estrutura da fração e é uma exigência legal. Isto aplica-se tanto a habitações principais como secundárias.

Contudo, este seguro mínimo não cobre tudo. Para garantir uma proteção eficaz, é importante considerar um seguro multirriscos mais completo. Este inclui já outras coberturas além do incêndio: danos por água, fenómenos naturais, roubo, responsabilidade civil, entre outros.

O que deve incluir um bom seguro para habitação secundária em Portugal?

Cada casa tem as suas características e vulnerabilidades. Mas, no geral, um bom seguro para casa de férias deve considerar:

Cobertura contra incêndios

É obrigatória em muitas situações e deve ser o ponto de partida de qualquer apólice.

Danos por água

Um dos problemas mais comuns em casas fechadas. Pequenos vazamentos, canos rotos ou humidade podem causar grandes prejuízos se não forem detetados a tempo. Estar coberto para estes danos é uma segurança extra.

Fenómenos da natureza

Tempestades, granizo, trovoadas, ventos fortes ou sismos. Infelizmente, são cada vez mais frequentes e ter esta cobertura pode evitar chatices.

Roubo e vandalismo

Casas desocupadas por grandes períodos são mais suscetíveis a assaltos. Esta cobertura protege o recheio da casa, portas danificadas, janelas partidas e outros tipos de prejuízos.

Responsabilidade civil

Caso algum incidente na tua casa cause danos a terceiros, este seguro responde por ti. Um dos exemplos mais comuns é quando uma fuga de água em tua casa afeta o vizinho de baixo, por exemplo.

Assistência

Em caso de emergência, é importante ter acesso rápido a profissionais: canalizadores, eletricistas, serralheiros, entre outros.

Que fatores influenciam o tipo de seguro?

Um seguro deve ser feito à medida da casa. Algumas das variáveis que interferem na apólice são:

  • Localização: se a casa está no litoral, interior, zonas urbanas ou isoladas, o risco varia;
  • Tipo de imóvel: se é uma moradia ou apartamento, se é uma casa antiga ou recente;
  • Material de construção: casas em sistema de LSF, por exemplo, exigem cuidados específicos;
  • Recheio: há casas que contém objetos especiais, como joias, ouro, etc. O valor e coberturas vão depender disso.

Todos estes aspetos devem ser considerados para escolher o melhor seguro de habitação secundária em Portugal.

E se arrendo a casa de férias, preciso de seguro?

Se usas a tua casa de férias para alojamento local ou arrendamento sazonal, então a proteção deve ser ainda mais robusta.

Ao permitires a entrada de hóspedes, aumentam os riscos associados ao uso do imóvel e a responsabilidade também. Danos provocados pelos inquilinos ou acidentes com tornam-se mais frequentes.

Nestes casos, é importante:

  • Verificar a extensão da responsabilidade civil, pois pode ser necessário proteger terceiros.

Já tenho seguro. Serve também para a casa de férias?

Não. Cada imóvel deve ter o seu próprio seguro.

E, se já tens um seguro para a casa de férias, verifica se está atualizado. Ou seja, se cobre tudo o que deve cobrir. As necessidades mudam com o tempo, tal como os riscos. E uma apólice mal ajustada pode dar uma falsa sensação de segurança.

Quanto custa um seguro para uma casa de férias?

Depende de vários fatores: a localização, o valor da casa, as coberturas escolhidas, entre outros. Mas, regra geral, os valores são acessíveis, sobretudo se compararmos com o custo de reparar os danos.

Vale mesmo a pena ter um seguro para a minha casa de férias?

Se tens uma casa de férias, provavelmente já investiste tempo, dinheiro e emoção naquele espaço. Por isso, o seguro é mais do que uma formalidade, é um cuidado lógico. Este garante que o imóvel está protegido, mesmo quando não estás por perto. E permite-te desfrutar do teu descanso com mais tranquilidade.

O que muitas vezes se ignora é o valor da tranquilidade mental. Saber que, se algo acontecer, há um plano. Uma resposta. Um apoio.

E, mesmo que não seja um seguro obrigatório em todos os casos, ter um seguro é uma proteção a longo prazo.

Conclusão: prevenir é proteger o teu investimento

As casas de férias são um escape, um espaço de pausa. Mas mesmo os lugares mais tranquilos têm os seus riscos.

Um seguro casa de férias bem pensado protege o teu investimento e evita surpresas desagradáveis. E, como cada casa tem as suas particularidades, o ideal é falares connosco.

Na Caravela Seguros, ajudamos-te a encontrar a solução certa, com clareza e simplicidade. Porque proteger o que é teu nunca deve ser complicado.

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Sabe também tudo sobre licenciamento em caso de obras em casa e se o seguro habitação cobre acidentes pessoais em casa.

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