Já te imaginaste a cortar o trânsito de manhã numa scooter silenciosa ou a curtir uma viagem pela costa numa clássica de 125cc? Se a mota te chama, este guia é o teu ponto de partida. Vamos navegar pelas dúvidas mais comuns sobre tirar a carta de mota em Portugal — sem rodeios, sem jargões e com bússola apontada à autonomia.

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Afinal, qual é a idade mínima para tirar a carta de mota?

Depende da carta. Aqui vão os principais marcos de idade:

  • Carta AM: podes tirar a partir dos 14 anos, mas só conduzes sozinho/a a partir dos 16. Esta carta serve para ciclomotores até 50cc ou equivalentes elétricos.
  • Carta A1: permite-te conduzir motos de 125cc e pode ser tirada aos 16 anos.
  • Carta A2: para motos até 35kW. A idade mínima é 18 anos.
  • Carta A: sem limites de potência, disponível aos 24 anos ou após dois anos com A2.

Se já tens carta de carro (B), há boas notícias: podes conduzir motos de 125cc sem exame prático, desde que tenhas mais de 25 anos ou a carta B há pelo menos 2 anos e faças uma formação de 7 horas (ACP).

Quanto custa tirar a carta de mota?

O preço da carta de mota em Portugal varia. Pode custar entre 300 a 1000 euros, dependendo da escola de condução e da categoria escolhida. Este valor geralmente inclui as aulas teóricas e práticas, mas as taxas do IMT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes) são cobradas à parte. 

Custos Fixos (IMT):

  • Emissão da licença de aprendizagem: 15€
  • Prova teórica: 15€
  • Prova prática: 30€
  • Emissão da carta de condução: 30€

Os preços variam de escola para escola e também conforme a zona do país.

Algumas escolas oferecem descontos se já tiveres a carta B ou pagares tudo de uma vez. Vale a pena perguntar.

E é preciso carta para conduzir uma scooter elétrica?

Sim e não. A resposta depende da potência e velocidade da scooter.

  • Se a scooter for limitada a 25 km/h, como as típicas trotinetes com assento, não precisas de carta;
  • Se for uma motorizada elétrica com velocidade máxima de 45 km/h, já entra na categoria de ciclomotor — e aí precisas da carta AM ou superior;
  • Para scooters elétricas mais potentes (equivalente a 125cc), precisas da carta A1, ou da carta B com a tal formação de 7 horas.

Que mota podes conduzir depois da carta?

Se já estás a sonhar com curvas e estradas abertas, aqui ficam as tuas opções, carta a carta:

  • Motorizada elétrica: ideal para cidade e deslocações curtas. Económica, leve e amiga do ambiente;
  • Motos de 125cc: mais robustas e versáteis, ótimas para quem quer mais liberdade sem ir para potências muito altas. Há scooters, naked, trails… para todos os gostos;
  • Motas acima de 35kW: estas são para quem tem carta A. São as touring, sport, clássicas… o céu é o limite (e a carteira também).

Pensas comprar motos usadas?

Boa ideia para começar sem rebentar o orçamento. Mas atenção à rota:

  • Confirma se a mota tem todas as revisões feitas e se o livro de manutenção está em dia;
  • Pede histórico de acidentes;
  • Faz um test drive (se possível) e verifica travões, luzes, pneus;
  • Confirma que não há penhoras associadas (dá para fazer no Portal Automóvel Online).

As motos usadas também costumam ter seguros mais baratos, principalmente se forem de baixa cilindrada.

Conclusão: pronto para navegar à tua maneira?

Tirar a carta de mota pode parecer um labirinto de letras e números (AM, A1, A2, A…), mas na verdade é só o mapa para a tua liberdade. Seja para fugir ao trânsito, poupar combustível ou ir dar uma volta só porque sim, a mota pode ser uma aliada incrível.

Com a formação certa, o equipamento obrigatório (sim, capacete é obrigatório — sempre) e um pouco de atenção à lei, estás pronto para fazer o teu caminho.

Mas atenção: andar de mota não é só acelerar e curtir o vento na cara. É também garantir que navegas com segurança, respeitando as regras e — claro — com um seguro de responsabilidade civil em dia. Porque, no mar da estrada, não vale a pena arriscar sem a proteção certa.


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